CINEMA MODERNO E CONTEMPORÂNEO
1. ORSON WELLES E A NARRATIVA MODERNA *
(02 de agosto)
Filme base: Cidadão Kane.
O que é cinema moderno. Condições para o surgimento da estética moderna. Transformação da linguagem cinematográfica (crise da estética da transparência). Prefigurações do moderno. O cinema se repensa a partir de sua história. Kane e a nova organização espacial: profundidade de campo, plano sequência, o som, sentido da fotografia. Orson Welles e o tema do labirinto: o mundo moderno como mundo instável. Diálogo com outras artes.
2. ROBERTO ROSSELLINI E O NEO-REALISMO
(09 de agosto)
Filme base: Alemanha, Ano Zero.
O cinema italiano no fascismo. O que é neo-realismo. Características centrais. Se Roma, Cidade Aberta é a eclosão do novo cinema europeu,Alemanha, Ano Zero traz a plenitude desta corrente, ao mostrar um drama moral e social na Berlim do pós-guerra. A idéia de liberdade em R.R. O catolicismo. O cinema contra a sociedade do espetáculo. O primado da ética e do autor. Os “neo-realismos”. Multiplicidade do moderno.
3. INGMAR BERGMAN E A CRÍTICA FRANCESA NO PÓS-GUERRA
(16 de agosto)
Filme base: Mônica e o Desejo, de Ingmar Bergman.
Evolução do pensamento crítico. Os teóricos-realizadores da era clássica. Segunda Guerra e cinefilia. Surgimento da Cinemateca: o cinema e o reconhecimento de sua história. O realismo de AndréBazin como matriz do pensamento crítico no pós-guerra. O cineclubismo. Os “Cahiers du Cinéma” e a geração dos “jovens turcos”: Truffaut, Godard, Rohmer, Rivette e Chabrol. Reavaliação histórica do cinema. Combate à “qualidade francesa”. O que é “autor”. A “política dos autores”. Redefinição do cinema e preparação da “Nouvelle Vague”.
4. AMÉRICA: A GERAÇÃO DO PÓS-GUERRA
(23 de agosto)
Filme: Anjo do Mal/Pick Up on South Street, de Samuel Fuller.
A crise do “sonho americano”: desilusão do pós-guerra; Guerra Fria e macarthismo. A diluição das fronteiras morais. Transformações nos gêneros e transformação do herói. A América da maturidade: Nicholas Ray, Elia Kazan.
29. DEPOIS DO NEO-REALISMO: ANTONIONI *
(30 de agosto)
Filme base: Blow Up - Depois daquele Beijo.
O “neo-realismo sem bicicleta”. Desdramatização e rarefação da intriga. O real tensionado. O homem diante da liberdade. O homem depois de Deus.
5. NOUVELLE VAGUE 1 - FRANÇOIS TRUFFAUT
(13 de setembro)
Filme base: Os Incompreendidos.
Elementos básicos da Nouvelle Vague. O cinema que se faz a partir do conhecimento da história. A substituição do artesão pelo autor. NV: núcleo central (Truffaut, Godard, Rivette, Rohmer, Chabrol) e agregados. A ação e a coloquialidade como fundamentos do novo cinema. A idéia de independência criativa. Transformações técnicas, estéticas, politicas, sociais e econômicas decorrentes da NV.
6. NOUVELLE VAGUE 2 – ALAIN RESNAIS
(20 de setembro)
Filme base: Hiroshima Meu Amor.
O impacto de Hiroshima. Relato não-linear e espaço fragmentário. Afastamento do literário e da psicologia. O filme como recriação (e não como imitação do mundo). A memória. Fato, memória e discurso. O real questionado. O realismo de André Bazin questionado. Campo e extracampo. Trama de imagens e som. A inexistência do tempo.
7. NOUVELLE VAGUE 3 - JEAN-LUC GODARD
(27 de setembro)
Filme base: Alphaville.
Vários momentos da “revolução” godardiana. Enquadramento e apreensão do real; plano sequência e decupagem clássica; ausência de roteiro e busca de reencontro do cinema mudo; montagem como princípio organizador; citação e agregação de outros universos; o filme como documento: atualidade e atualidades; descontinuidade; os diversos usos da fala, da música, dos ruídos.
8. CINEMA BRASILEIRO 2 – A ERA MODERNA *
(04 de outubro)
Filmes base: Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.
O cinema brasileiro e a busca de legitimidade a partir dos anos 40: Atlântida e Vera Cruz. Introdução do neo-realismo. Fundação de uma cinedramaturgia brasileira e seus fundamentos. Cinema como instrumento de libertação nacional: "estética da fome". Instauração de um modo de produção: a câmera na mão. Cinema Novo e sua relação com a técnica. Glauber e o anti-espetáculo: revelação e questionamento do real. Barroco e opacidade. História e destino.
9. CINEMA FEMININO - VERA CHYTILOVÁ
(11 de outubro)
Filme base: As Pequenas Margaridas.
Aos poucos, as mulheres, que haviam se imposto no princípio do cinema, voltam a se firmar como diretoras. Figuras como Ida Lupino, nos EUA, ou Agnès Varda, entre outras, abrem caminho para a normalização da presença feminina.
10. CINEMA BRASILEIRO 3
(18 de outubro)
Filme Base: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla.
Principais decorrências do Cinema Novo nos anos 60 e das transformações políticas no país.. A influência da cinefilia e do cinema popular. Embrafilme, experiência de empresa estatal.
CINEMA CONTEMPORÂNEO
11. CLINT EASTWOOD *
(25 de outubro)
Filme base: Os Imperdoáveis.
A crise do moderno. O retorno à narratividade. A imagem como referencial do filme. Hollywood e a introdução do “blockbuster”. Os Imperdoáveis e a história do faroeste. Os Imperdoáveis no contexto contemporâneo. O Oeste como lenda e como história. O simulacro.
12. ERIC ROHMER
(01 de novembro)
Filme base: Noites de Lua Cheia.
O trabalho com a imagem numa era de inflação de imagens. Cinema meio e cinema fim. Cinema como arte do espaço. A recuperação da transparência narrativa. O jogo do real e do imaginário.
13. BRIAN DE PALMA
(08 de novembro)
Filme base: Redacted - Guerra sem Cortes.
De Palma ou a percepção de que a experiência deixa de ser gerada pelo mundo real e passa a ser gerada pelas próprias imagens
14. DAVID CRONENBERG
(22 de novembro)
Filme base: eXistenZ.
Os meios de comunicação como extensões do homem. Homem, ciência, mutação. Os monstros inquietantes. Diferença entre o monstro clássico e monstro cronenberguiano. Realismo e realidade virtual. Crise do sujeito. A comunidade desviante. Fonte narrativa em D.C. A imagem como ilusão.
15. MANOEL DE OLIVEIRA
(29 de novembro))
Filme-base: A Carta .
16. ABBAS KIAROSTAMI
(06 de dezembro)
Filme base: Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
Anos 80: a vanguarda vem da Ásia. Chinas e Irã. Algumas características do modo de produção iraniano. Kiarostami: plano e duração do plano. Tempo e suspense. O sistema A.B.: filme como produto do contato entre espectador e projeção. Incompletude das imagens e público.
9. CINEMA FEMININO - VERA CHYTILOVÁ
(11 de outubro)
Filme base: As Pequenas Margaridas.
Aos poucos, as mulheres, que haviam se imposto no princípio do cinema, voltam a se firmar como diretoras. Figuras como Ida Lupino, nos EUA, ou Agnès Varda, entre outras, abrem caminho para a normalização da presença feminina.
10. CINEMA BRASILEIRO 3
(18 de outubro)
Filme Base: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla.
Principais decorrências do Cinema Novo nos anos 60 e das transformações políticas no país.. A influência da cinefilia e do cinema popular. Embrafilme, experiência de empresa estatal.
CINEMA CONTEMPORÂNEO
11. CLINT EASTWOOD *
(25 de outubro)
Filme base: Os Imperdoáveis.
A crise do moderno. O retorno à narratividade. A imagem como referencial do filme. Hollywood e a introdução do “blockbuster”. Os Imperdoáveis e a história do faroeste. Os Imperdoáveis no contexto contemporâneo. O Oeste como lenda e como história. O simulacro.
12. ERIC ROHMER
(01 de novembro)
Filme base: Noites de Lua Cheia.
O trabalho com a imagem numa era de inflação de imagens. Cinema meio e cinema fim. Cinema como arte do espaço. A recuperação da transparência narrativa. O jogo do real e do imaginário.
13. BRIAN DE PALMA
(08 de novembro)
Filme base: Redacted - Guerra sem Cortes.
De Palma ou a percepção de que a experiência deixa de ser gerada pelo mundo real e passa a ser gerada pelas próprias imagens
14. DAVID CRONENBERG
(22 de novembro)
Filme base: eXistenZ.
Os meios de comunicação como extensões do homem. Homem, ciência, mutação. Os monstros inquietantes. Diferença entre o monstro clássico e monstro cronenberguiano. Realismo e realidade virtual. Crise do sujeito. A comunidade desviante. Fonte narrativa em D.C. A imagem como ilusão.
15. MANOEL DE OLIVEIRA
(29 de novembro))
Filme-base: A Carta .
16. ABBAS KIAROSTAMI
(06 de dezembro)
Filme base: Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
Anos 80: a vanguarda vem da Ásia. Chinas e Irã. Algumas características do modo de produção iraniano. Kiarostami: plano e duração do plano. Tempo e suspense. O sistema A.B.: filme como produto do contato entre espectador e projeção. Incompletude das imagens e público.
17. DAVID LYNCH *
(13 de dezembro)
Filme base: Mulholland Drive - Cidade dos Sonhos
O mistério e a experiência do mistério. O quebra-cabeça narrativo. Dissociação do sujeito. Narrativa vs. verossimilhança.
(13 de dezembro)
Filme base: Mulholland Drive - Cidade dos Sonhos
O mistério e a experiência do mistério. O quebra-cabeça narrativo. Dissociação do sujeito. Narrativa vs. verossimilhança.
18. CINEMA BRASILEIRO 4 - ANOS 90 E DEPOIS
(20 de dezembro)
Filme base: O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Fº.
A Retomada, a busca de novas narrativas, a procura da massificação.